domingo, 12 de agosto de 2007

Borboleteando

Em meio às minhas dúvidas, habitam segredos e sussurros, gemidos e gritos abafados, que vez por outra são ouvidos à distância, por ti somente...

No meu copo, apenas há mentiras verdadeiras. E a mentira que sou tudo que adora, talvez seja uma delas. Mas isso não é o suficiente, para impedir de brindarmos o acaso, em apenas um gole de ponche.

Sabe... Já me disseram que todo o mistério da vida cabe em poucas palavras, quem sabe em duas linhas. E são justamente as poucas palavras, ditas por nós, que me fazem sentir eterno e feliz. Como uma borboleta, que borboleteando entre flores de algodão, atrás de um bom-bocado de pólen, não vê espinhos, apenas flores.

Um comentário:

Grazzi Yatña disse...

Nas asas da leveza tudo flutua!