domingo, 22 de julho de 2007

No Quicar das Pedras

São em fins de tarde como esse, de um Domingo chuvoso e monótono, que me ocorre vastas lembranças do tempo de criança. Como das vezes, em que sozinho rumava na direção do oculto lago paradisíaco no sítio de meus avôs, para que ali, sozinho e em silêncio, pudesse arremessar pequenas pedras no imenso espelho de água que se deitava em minha frente. Lembranças essas mágicas e poderosas, capazes de me transportar num simples fechar de olhos para um estado de espírito sublime e grandioso, onde os azedumes das pessoas são contidos pela minha aura pura de criança, tornando-me assim, inabalável, mesmo que por pouquíssimos instantes.

Um comentário:

Grazzi Yatña disse...

A sua procura da inocência perdida é sempre linda!

Bjo.